História

Ambição e variedade de objetivos (1930-1960)

A Previsión de Valladolid.

Na zona controlada pelo general Francisco Franco, mais concretamente em Valladolid, é constituído o Conselho Geral das Ordens Médicas, previamente dissolvido pelos republicanos. Um despacho assinado pelo governador general Luis Valdés, em dezembro de 1937, estabelece um prazo de noventa dias para a Previsión Médica Nacional retomar as suas atividades de acordo com o disposto no seu regulamento de base. No entanto, a norma admite a singularidade do momento e reconhece o seu próprio caráter transitório e provisório.

A 26 de março de 1938, o Conselho de Administração da Previsión Médica Nacional reúne-se em Valladolid. Preside Enrique Suñer. Em janeiro de 1939, a Previsión, dirigida pelo Conselho de Apreensão, celebra o que viria a seria o seu último encontro oficial. Três meses mais tarde, a contenda acaba e os vencedores ordenam a unificação em Madrid. Suñer mantém a Presidência da nova Entidade.

O conflito aumentou a sinistralidade e impediu a normal contribuição dos mutualistas, muitos dos quais perderam os seus direitos. Se aplicar rigorosamente o seu próprio regulamento, a PMN vê-se confrontada com a sua própria dissolução como mutualidade. No entanto, um despacho ministerial de junho de 1942 obriga a PMN "a pagar os subsídios de todos os associados falecidos desde 18 de julho de 1936 até agora, qualquer que seja a causa da morte e a situação no pagamento das quotas". Entretanto, Enrique Suñer preside o seu último Conselho de Administração a 20 de abril de 1941 e morre pouco depois. Guillermo Núñez, presidente do Conselho Geral das Ordens Médicas, substitui-o provisoriamente até à nomeação de Mariano Gómez Ulla, a 23 de outubro desse mesmo ano.

O prestígio da PMN é revalorizado ao honrar os seus muitos compromissos e não defraudar as expectativas de viúvas e órfãos. Mas o dinheiro para cobrir todos os sinistros vem dos próprios associados. Os benefícios alcançam 1,7 milhões de pesetas na secção de invalidez e 38,3 milhões na de vida. Além dos seus próprios fundos, a PMN recebe dos seus associados mais de 13 milhões para liquidar a extra-sinistralidade da Guerra Civil.


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